ENTREVISTA: Léo Atilio campeão mato-grossense de motocross 2017




Neste fim de semana o vilhenense Leonardo Atílio conquistou mais um campeonato mato-grossense de motocross. A prova foi realizada no município de Nova Lacerda e teve a participação também de pilotos de Rondônia, Goiás e outros estados. Conheça um pouco da história deste campeão que aos 18 anos coleciona vários títulos.

1 – Conte um pouco sobre sua carreira, como tudo começou.

1- Bem, tudo começou no fim de 2010 com uma CRF150 me divertindo com meu pai e com os amigos nos fins de semana, aos poucos fui me interessando, treinando e pegando mais gosto pelo esporte. Em 2013 nós trabalhamos e fomos campeão mato-grossense na categoria novatos, em 2014 eu subi pra MX2 e passei por um ano de adaptação onde acabei trocando de moto no meio do ano. Em 2015 nos dedicamos ao campeonato mato-grossense novamente e fomos campeões na categoria Mx Júnior Importada e antecipados na categoria Mx Pró Importada. Em 2016 infelizmente eu sofri uma fratura na terceira etapa e fiquei de fora do campeonato. Neste fim de semana conseguimos o título da Mx Intermediária Importada e o vice-campeonato da Mx Pró Importada.

2 – Como foi a temporada 2017, quais campeonatos participou? Qual título?

Nosso foco sempre foi correr no estado vizinho, Mato Grosso, me considero um piloto mato-grossense. Esse ano começamos o ano correndo o estadual focados no campeonato da liga, infelizmente no meio do ano eu e meu pai decidimos dar um tempo por conta da situação financeira que aperta todos no país. Então eu não acompanhei o campeonato da liga e faltei na 2º e 3º etapa do estadual, ganhei a 4º e 5º etapa e não íamos na 6º etapa, mas fomos por um motivo especial e entramos na disputa pelo estadual naquela etapa. Na final conseguimos fazer nossa parte conquistando o título da categoria Mx intermediária Importada e também fechando com vitória da etapa nas duas categorias que corri.

3 – Como é a rotina do preparo físico e treinos com a moto.

Meu preparo físico é totalmente feito em cima de uma bicicleta toda terça-feira e quinta-feira as 6h da manhã. Me junto com o pessoal do FofoBike e fazemos nosso pedal. Com a moto nós treinamos com o Thomaz (Thomaz Mx School) sempre que possível ou fazemos nosso treino básico em Vilhena, sempre tentando simular corridas.

4 – E a lesão em 2016, como um atleta lida com isso?

Minha fratura na tíbia e fíbula foi sem dúvidas minha pior fase no esporte, eu estava bem preparado e liderando o campeonato. Eu desanimei muito e pedi pro meu pai vender algumas coisas e eu queria abandonar o esporte, mas meu pai insistiu em permanecer, graças a ele eu cheguei onde estou hoje.

5 – Esta chegando a pausa do fim de ano, qual a rotina até começar a temporada 2018.

Essa pausa de temporada sempre é muito longa, ainda mais quando o campeonato encerra em outubro, vou continuar mantendo meu preparo físico com os pedais e me dedicar a faculdade.

6 – Sobre 2018, quais as expectativas?

Sobre expectativas pro próximo ano é difícil falar algo, o país passa por uma crise e ainda precisamos escolher onde vamos correr, infelizmente meu estado (Rondônia) é incapaz de começar e terminar um campeonato e sou obrigado a ir correr no estado vizinho, onde muitas corridas acabam sendo bem distantes.

7 – Quem é seu suporte durante as corridas?

Graças a Deus eu sou rodeado de boas pessoas e não tenho palavras pra agradecer todos. Conto com uma equipe perfeita, meu pai (Wanderlei Menezes – Voldiesel Assistência Técnica – Vilhena/RO), Thomaz e Rodrigo Selhorst são minha base de tudo, mas não menos importante eu tenho todos meus amigos que sempre me ajudam e torcem por mim. Minha família que torce por mim de longe e inclusive minha namorada por estar me ajudando sem medir esforços, meus patrocinadores que confiam em mim, Aquelino Preparações , Coyots Motos, Pica-Pau Yamaha, LDG Gráficos, W Fitness e Thomaz Mx School.

8 – Quais seu planos para o futuro?

Meus planos é sempre estudar e usar o motocross como uma diversão.




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