Rígor Rico é o primeiro brasileiro a concluir o Romaniacs na categoria Gold




Ainda na Romênia, piloto faz balanço de sua participação histórica numa das mais difíceis provas do hard enduro mundial.

Neste último sábado (3) Rígor Rico entrou para a história do motociclismo nacional ao tornar-se o primeiro brasileiro a conseguir concluir o Romaniacs na categoria Gold, a que reserva os piores desafios naquela que é considerada uma das provas mais difíceis do hard enduro mundial.

Com um tempo total de 31h34min14s, o piloto do Team Rinaldi conseguiu concluir todos os quatro dias de prova dentro do tempo previsto pela organização e finalizou sua participação na 22a colocação.

O primeiro desafio enfrentado pelo piloto foi o prólogo, um circuito de obstáculos artificiais construído no centro da cidade de Sibiu e que além de colocar pilotos e público em contato, serve também para definir a ordem de largada para o primeiro dia de trilhas. Neste dia, Rígor já conquistou um lugar entre os Top 20 do mundo, ao classificar-se na 19a colocação.

 

“Ali já foi um resultado muito bom, pois foi minha primeira vez em contato com aquele tipo de obstáculos e andando junto com os melhores do mundo, então, foi uma experiência muito boa”, avaliou o piloto.

A partir de então, Rígor teria pela frente cerca de 600 km das mais desafiadoras trilhas de sua vida e logo no primeiro dia, ele precisou superar a “Titanic” uma subida que assim foi batizada em razão de seu tamanho e dificuldade.

“Esta subida foi muito, mas muito difícil: eu já havia visto imagens de câmeras onboard de outros pilotos mas não imaginava que seria tão difícil. Eu cheguei a cair, mas consegui me recuperar e voltar para a prova”. Neste dia, Rígor perdeu um check point e, penalizado, terminou em 36o.

As pancadas de chuva na Romênia tratavam de dificultar ainda mais as coisas, mas isso não abalava o nosso piloto que, mais confiante e aclimatado à prova, começava a mostrar toda sua capacidade e talento. No segundo dia Rígor, sentindo-se mais à vontade, avançou na classificação, terminando na 31a posição, mas seria no terceiro dia que o piloto daria um salto ainda maior na prova, conquistando mais 8 posições e concluindo em 23o. 

LEIA MAIS:  VÍDEO: A assustadora queda de Kevin Gallas no GetzenRodeo

Enfim, era chegado o último dia de prova. Bastante cansado, Rígor partiu para os quilômetros finais que colocariam seu nome na história. Quando apontou na região da linha de chegada, uma forte chuva deixava o terreno completamente liso e enlameado, mas ao final, o cronômetro mostraria que ele ainda tinha conquistado mais uma posição, terminando em 22o e cravando definitivamente o seu nome e o da Rinaldi na elite do hard enduro mundial.

Já no deslocamento final, Rígor ainda enfrentaria mais um desafio, quando algo atingiu seu olho, deixando-o sem conseguir enxergar direito.

“Perdi a profundidade de campo e o equilíbrio. Eu ainda parei para tentar limpar o olho antes da última subida, mas não consegui. Então, decidi terminar a prova assim mesmo, com muita dificuldade”, revela Rígor, que ainda encontra-se na Romênia em tratamento.

“Sem dúvida, esta prova me trouxe uma grande evolução como piloto, pois ela te exige muito não só na parte técnica, como também, na mental. O tempo todo você está lidando com muita gente falando na sua cabeça sobre por onde passar e também com aquela voz interior te pedindo para desistir“, reflete o piloto.

“E quando você consegue passar por tudo isso, sem dúvida que o resultado é muito gratificante e te coloca em um outro nível. Os pneus Rinaldi SW 43 tiveram um papel muito, mas muito importante neste resultado, pois me deram a aderência que precisei em cada dificuldade, ajudando-me a superar os enroscos. Volto para o Brasil carregando o fruto dessa experiência e espero que no ano que vem eu esteja mais uma vez na prova representando o Brasil”, conclui Rígor.


Sobre a Rinaldi – A Rinaldi iniciou as atividades em 1969 com 60 colaboradores e 15 mil m² de área fabril para produção de materiais de recauchutagem em Bento Gonçalves (RS). A empresa ampliou a produção com as câmaras de ar para as linhas automotiva, transporte e industrial na década de 80, além de introduzir a fabricação de pneus e câmaras de ar para as linhas de motocicletas, agrícola, industrial (não-motorizada) e charretes. 

A busca pela excelência refletiu em credibilidade no mercado e fortes parcerias. Muito mais que em espaço físico, com área fabril de 35 mil m², a Rinaldi cresceu na geração de empregos diretos, atualmente com 700 colaboradores, e conquistou reconhecimento no mercado. 

A fábrica conta com a Certificação da Gestão de Qualidade ISO 9001:2015 e com o aval do INMETRO nos seus produtos da linha de motocicletas. Na área ambiental, a empresa possui o Certificado de Destruição Térmica, por destinar 100% dos seus resíduos sólidos a uma cimenteira para geração de energia. Acesse o site da Rinaldi no link abaixo para conhecer mais sobre seus produtos e ações.


FONTE: BLACK PEPPER MÍDIA

LEIA MAIS:  Final do Brasileiro de Hard Enduro disputado com muita chuva