Viñales: brigar com Rossi só ajudaria Márquez




Valentino Rossi teve uma relação difícil com o antecessor de Maverick Viñales, Jorge Lorenzo, mas garantiu que ele e seu novo companheiro poderão se dar bem.

Viñales repetiu o sentimento, dizendo que tem esperança de manter o respeito com Rossi, que havia sido seu “ídolo” na infância.

“Por enquanto, a relação é a mesma, temos muito respeito um com outro e espero que continue assim”, disse ele.

“Quando eu era criança, ele era meu ídolo e ainda é. Se perdermos o respeito, não será bom para mim, não só pelo lado da mídia ou algo assim, mas porque eu o vi como um ídolo. Espero que possamos ter respeito mútuo ao longo de nossa carreira como companheiros de equipe.”

Viñales também enfatizou que manter uma atmosfera positiva será crucial para as esperanças competitivas da Yamaha, já que acredita que seu bom relacionamento com o ex-companheiro de equipe, Aleix Espargaro, na Suzuki contribuiu para um rápido desenvolvimento da moto.

“É importante para a Yamaha, você sabe. Quando você tem um bom relacionamento, você pode desenvolver bem a moto, você pode conversar e isso é bom.”

“Acho que o ponto forte no ano passado foi que Aleix e eu estávamos muito próximos e nós estávamos melhorando a moto, e rápido, porque estávamos trabalhando juntos.”

E acho que ainda este ano nós precisamos fazer isso com Valentino, porque não será fácil vencer Marc [Márquez], e se quisermos fazer isso, não podemos estar brigando, temos que trabalhar também um pouco juntos.”

Adaptação de Lorenzo

Perguntado sobre as chances de Jorge Lorenzo em sua nova equipe, a Ducati, Viñales não definiu o tricampeão da MotoGP como uma ameaça, sugerindo que a marca italiana ainda precisava fazer grandes ganhos em determinadas áreas.

LEIA MAIS:  Honda Racing disputa a quinta etapa do SuperBike Brasil no Autódromo Internacional de Curitiba

“Honestamente, é difícil saber [sobre as chances de Lorenzo]. Primeiro, temos que ver como Lorenzo se adapta à moto. Nós fizemos alguns testes e ele já estava bastante rápido, então vamos ver.”

“Sabemos que a Ducati tem cinco ou seis pistas que se dão muito bem, mesmo se eles não podem vencer, estão no pódio.”

“Mas em outras corridas, eles sofrem muito. Vamos ver como Jorge se adapta à moto.”

“Sei que Jorge é um piloto incrivelmente talentoso, é rápido, mas vamos ver como ele pode se comportar com a Ducati em pistas como Jerez, Brno, Aragón, eu me lembro que foi muito difícil para eles.”

FONTE: MOTOSPORT