Superação e adrenalina foram a tônica da terceira etapa do Campeonato Amazonense de Velocross




O ronco dos motores das motos na 3ª Etapa do Campeonato Amazonense de Velocross, quebrava o silêncio do bairro do Tarumã. Ao todo, 86 pilotos divididos em oito baterias enfrentaram o sol da capital amazonense e levantaram poeira ao longo do circuito montado na Zona Oeste de Manaus.

A primeira bateria a acelerar foi a kids, vencida por César Filho, com o tempo de 11m40s275. Aos 10 anos, César venceu as três baterias que participou e mesmo tendo caído na largada, conseguiu reagir e sair da última colocação para ser campeão da prova. Há um ano na modalidade, ele iniciou com o incentivo do primo e segue graças ao apoio da família.

“É muita emoção vencer. Na hora da largada dá um nervoso, mas é assim mesmo”, disse o piloto de 10 anos, que é treinado pela mãe, Alceli Abreu.

“É muita adrenalina e emoção. A família toda está junto e aumenta a emoção ainda mais porque eu que treino com ele.  Que Deus nos ajude e a gente chegue na final vencendo o campeonato”, declarou.

Na outra bateria, a intermediária, os mais novos também roubaram a cena. O vencedor foi Vinicius Diniz, de 14 anos, que chegou no lugar mais alto do pódio ao fazer a prova em 16m27s313.

“Já participo há um tempo e está sendo bom. Na última etapa consegui o primeiro lugar com o pneu furado e nesse aqui também furou, mas a gente não desiste”, disse.

Outro protagonista foi o terceiro colocado da prova, Gregory Motta, de 12 anos. Correndo com uma moto de 65 cilindradas em meio à máquinas de 250, ele conseguiu deixar para trás atletas bem mais velhos.

“É intimidador, ainda mais que são motos com cilindradas maiores, pessoas maiores”, disse Gregory, que aprendeu a modalidade aos quatro anos e sonha um dia em ser campeão brasileiro.

Bateria de Coari

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A categoria street foi toda formada por pilotos de Coari. Ao todo, sete pilotos encaram 366 km para vir a Manaus. Devido ao tempo, atletas de Manaus não conseguiram entrar na bateria, que foi vencida por Saymo Lima com 16m51s933.

“Vencer aqui é muito gratificante e a gente tem uma logística de viagem de barco, tem balsa para transporte chegar e fazer esse show para o público é gratificante”, explicou.

A equipe de Coari compete com motos que passam por uma adaptação de pneus, suspensão e motores.

“Nós desmontamos e preparamos a moto toda para a corrida”, finalizou.


FONTE: A CRÍTICA