O evento – considerado como um dos principais showroom do comércio internacional de motos – esteve pendente durante várias semanas, devido a preocupações contínuas com a pandemia do coronavírus.
Embora as medidas rigorosas de proteção ao vírus tenham começado a aliviar recentemente, permanecia a dúvida sobre se um evento da dimensão do EICMA, poderia de fato ser adaptado aos protocolos de distanciamento social em vigor.
No entanto, essa dúvida ficou desfeita na conferência de imprensa da sexta-feira passada, onde o diretor-geral do evento, Paolo Magri, confirmou a decisão do cancelamento do EICMA, sendo marcada uma nova data para 2021 (9 a 14 de novembro) após a consulta de figuras-chave do setor.
O valor e a liderança internacional da nossa exposição convenceram-nos a não apostar na evolução da situação de saúde pública ligada à emergência do Covid-19 e, acima de tudo, a ouvir e proteger toda a indústria de duas rodas que, com a Feira de Milão e os nossos parceiros, continua a ter no EICMA um modelo de sucesso.
A responsabilidade foi-nos imposta e fez-nos agir em larga escala no interesse dos expositores e dos nossos visitantes, adiando a mostra de 2020 com uma sólida convergência de intenções.
Embora o cancelamento do evento seja visto como um duro golpe para a indústria das motos, não foi de todo uma surpresa. No início deste ano, tanto a KTM como a BMW confirmaram que não participariam no EICMA este ano e, em vez disso, concentrariam a sua atenção em fórmulas alternativas para o lançamento de novas motos.
Acrescente a isto que outros eventos britânicos e alemães equivalentes – Motorcycle Live e Intermot – também foram adiados para 2021.
