Pai vê no velocross uma forma de passar mais tempo com os filhos




Aconteceu na tarde de domingo, 10, em Vilhena a Etapa Final do Campeonato Rondoniense de Velocross 2013. Nesta etapa, houve uma bateria exclusiva com a categoria mirim e feminina, que reuniu mais de 20 pilotos. A família Biscola contou com dois representantes, os jovens pilotos Guilherme Schulz Biscola, de oito anos e Hemely Biscola, de 14 anos.

O incentivo veio do pai, Fulvio Biscola, que também pratica o esporte. Guilherme treina há dois anos e conta que tudo o que sabe aprendeu com o pai. O garoto não sabe dizer que velocidade atinge na pista, mas garante que o acelerador não dá medo.

– Meu pai me ensinou tudo, eu comecei porque achei legal. Na pista eu acelero sem medo – diz.

Hemely também treina há dois anos e diz que depois da família seu coração bate mais forte pelo esporte. A jovem piloto conta que nunca sofreu nenhum tipo de preconceito por praticar um esporte onde a maioria dos praticantes são homens.

– Eu gosto muito de correr e acredito que quanto mais meninas praticarem será melhor para tirar essa imagem de que é um esporte masculino, porque não é – diz.

Fulvio afirma que viu no esporte a oportunidade de se manter sempre próximo dos filhos e ainda se divertirem juntos por isso os incentivou a treinar.

– Sempre gostei de competir. Comecei a incentivar meus filhos porque além de ser uma forma de aproveitar melhor o tempo com eles, podemos passar mais tempo juntos – explica.

Já a mãe dos pilotos Márcia Schulz não pratica o esporte e nem sabe andar de moto. Ela conta que fica divida durante a competição, e não se refere à torcida.

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– Meu coração fica há mil por hora, não sei para qual dos quem olho primeiro. Só fico tranquila no final da prova – conta.

O pai e treinador dos pilotos diz que continuará incentivando e investindo em equipamentos melhores para que os filhos continuem praticando o esporte, mas seguir carreira nessa área não é o que Fulvio deseja para os filhos.

– Eu particularmente prefiro que eles continuem praticando apenas como um hobby, mas se eles quiserem seguir carreira, é claro que vou apoiar – conclui.