Hondas CB 650R e CBR 650R 2020 já estão disponíveis em toda rede de concessionários da marca.
Dois lançamentos, que representaram um dos maiores destaques no último Salão Duas Rodas 2019, já estão à disposição nos mais de 1.100 pontos de vendas da Honda em todo Brasil. Tratam-se da CB 650R e CBR 650R, modelos que refletem o novo posicionamento da marca em oferecer novos conceitos, mais modernos e com alta tecnologia, em sintonia com o mercado.
Inspirada no conceito Neo Sports Café, inaugurado no Brasil pelo modelo CB 1000R, a nova representante da linha CB mescla design minimalista com a agressividade típica das café racer, fator explicitado pela substituição do sufixo “F” pelo “R”, que desde sempre designa as Honda de verdadeira inspiração esportiva. Disponível nas cores azul perolizado, vermelho e prata metálico, a naked CB 650R tem preço público sugerido de R$ 39.416,00, base estado de São Paulo, não inclusos despesas de frete e seguro.
Já a CBR 650R 2020 tem nas formas de sua carenagem uma clara identidade com a superesportiva de referência da Honda, a Fireblade. Além disso, a versão esportiva também segue o conceito “Total Control”, e mesmo com a troca do “F” pelo “R” no nome segue sendo acessível para usuários de diferentes níveis, satisfazendo desde os mais experientes a novatos que desejam evoluir na pilotagem. Disponível nas cores vermelho e cinza metálico, a CBR 650R tem preço público sugerido de R$ 41.080,00, base estado de São Paulo, não inclusos despesas de frete e seguro.
Com peso reduzido em cerca de 4 kg, a nova naked traz uma sofisticada suspensão dianteira tipo invertido, cálipers do freio dianteiro com fixação radial e rodas ainda mais leves. A posição de pilotagem permite um posicionamento agressivo graças ao guidão de alumínio cônico e pedaleiras levemente recuadas. A iluminação Full-LED destaca o novo grupo ótico dianteiro, circular, elemento característico do estilo Neo Sports Café. O painel de instrumentos é do tipo Black out LCD e inclui indicador de marchas engatadas e luz-alerta “shift-up”, que avisa o momento ideal para troca de marchas.
A esportiva CBR 650R exala a agressividade que se espera de uma genuína herdeira da tradição CBR. A carenagem tem como destaque a parte frontal, composta pelo novo grupo ótico duplo e tomadas de ar, elementos que evidenciam a forte esportividade do modelo. O novo banco em dois níveis, a rabeta essencial e os semi-guidões fixados sob a mesa superior, que oferecem posicionamento ideal para pilotagem esportiva, são outros detalhes que deixam clara a intenção de ampliar as capacidades esportivas do modelo. Iluminação Full-LED, painel Black out, indicador de marchas também estão presentes na CBR 650R, assim como a inédita suspensão invertida, a frenagem com cálipers radiais e as rodas aliviadas.
Elementos em comum a estas duas Honda 650 são motor e chassi. O tetracilindro DOHC arrefecido a líquido é dotado de câmbio de seis marchas com embreagem assistida, deslizante e sistema HSTC – Honda Selectable Torque Control. O chassi tubular de aço segue a arquitetura tipo Diamond, com a zona da fixação do eixo da balança realizada em aço estampado e não mais em aço forjado, o que resultou em uma economia de peso de 1,9 kg se comparado com o chassi da “F”.
Desempenho e conforto em tecnologias que privilegiam a rodagem segura:
- Entrega de torque mais linear, com elevação progressiva à partir dos 7.000 rpm;
- Embreagem deslizante de acionamento assistido;
- Suspensão dianteira Showa SFF de 41mm de diâmetro;
- Cálipers de freio dianteiro com fixação radial.
A atualização técnica do motor que equipa a CB 650R e CBR 650R teve por objetivo oferecer desempenho mais esportivo aos modelos. Deste modo, o tetracilíndro DOHC de 16 válvulas e exatos 649 cm3 recebeu alterações que visaram aumentar a entrega de potência em médias rotações. A potência máxima é de 88,4 cv à 11.500 rpm o torque é de 6,13 kgm.f a 8.000 rpm.
As modificações realizadas no motor para a obtenção deste novo “caráter” envolveram o redesenho dos pistões, que preservam a saia assimétrica, e das câmaras de combustão. Idem com relação ao sistema de distribuição, no qual os comandos de válvulas, molas e corrente de acionamento foram ajustados para as novas características de potência e torque. Resta inalterado o sistema de acionamento de válvulas direto pelos comandos de válvulas, solução que é responsável pela compacidade da região do cabeçote.
Uma característica deste moderno tetracilindro é a extensa rede de passagens internas do líquido de refrigeração, que permitiu eliminar em grande parte mangueiras externas do sistema. Um aspecto marcante deste motor é a inclinação da bancada dos cilindros 30º à frente, solução que somada ao câmbio verticalizado e pequeno motor de arranque situado atrás da bancada, favoreceu a obtenção de dimensões longitudinais contidas.
O sistema de admissão de ar da CB 650R é composto por duas tomadas de ar situadas ao lado do tanque. Na CBR 650R, as tomadas de ar – também duplas – estão situadas na parte frontal da carenagem. Em ambas, a caixa do filtro de ar foi modificada em relação às “F”, alteração que é, em parte, responsável pelas características de entrega de potência otimizadas. Outra modificação relevante é a majoração dos coletores de escape, cujos tubos passaram de 35 para 38,1 mm de diâmetro, com o intuito de atender os maiores níveis de potência e rotação máxima.
A embreagem agora é do tipo deslizante, o que previne repentinas perdas de aderência da roda traseira no caso de reduções de marcha extremas, frequentes na pilotagem esportiva. O acionamento da embreagem se vale de assistência, que reduziu em 12% o esforço necessário para o acionamento da alavanca.
O sistema de controle de tração HSTC – Honda Selectable Torque Control -, se encarrega de conter eventuais perdas de aderência do pneu traseiro em situações de forte aceleração. Tal dispositivo proporciona tranquilidade para a pilotagem em pisos de baixa aderência. Pilotos experientes podem optar pela desativação do controle de tração através de um botão situado no punho esquerdo.
As Honda CB 650R e CBR 650R compartilham um chassi tubular de aço tipo Diamond, que difere daquele usado nas “F” principalmente na região do eixo da balança de suspensão traseira, alteração que resultou em economia de peso de exato 1,9 kg. As traves que sobem em direção guidão também tiveram sua especificação modificada, estando mais flexíveis na região central e mais rígidas na conjunção com a coluna de direção. Tal alteração foi motivada pela introdução de uma nova suspensão dianteira, a Showa SFF do tipo invertido. Suspensões invertidas tem como vantagem a redução do peso não suspenso.
A sigla SFF vem de “Separated Function Fork”, que remete à tecnologia que separa as funções entre as bengalas, na qual uma age como amortecedor de dupla ação e outra como mola. A suspensão traseira tem um conjunto mola-amortecedor regulável na pré-carga da mola em sete posições, trabalhando vinculado diretamente a balança de suspensão traseira assimétrica.
A frenagem também evoluiu: o sistema ABS antitravamento atua no par de discos dianteiros tipo flutuante através de cálipers de quatro pistões fixados radialmente. O disco traseiro se vale de cáliper de pinça simples. Novas também são as rodas, mais leves, com cinco raios duplos que calçam pneus de medidas 120/70-ZR17 na dianteira e 180/55-ZR17 na traseira.
FONTE: MCB