Campeonato revê alguns pontos do regulamento para a temporada de 2019 após reunião de Comissão de Grandes Prêmios
A MotoGP e suas categorias de apoio irão introduzir uma nova regra sobre como classificar os pilotos que terminarem uma corrida separados de suas motos.
A mudança de regras foi aprovada numa reunião de sexta-feira da Comissão de Grandes Prêmios composta por representantes da FIM, da Dorna e das associações de fabricantes e de equipes independentes.
“Antes, para ser qualificado como tendo chegado em um GP, o piloto tinha que estar em contato com sua moto enquanto cruzava a linha de chegada”, diz a declaração da FIM sobre a decisão.
“Houve situações em que, devido a um acidente, o piloto e a moto cruzaram a linha separadamente. No futuro, o tempo de chegada será determinado pela primeira parte do piloto ou de sua moto que ultrapassar a linha de chegada.”
A regra teria impactado o resultado do GP da Holanda de 2017 da Moto3, onde Bo Bendsneyder teve negado um 10º lugar. O holandês estava correndo em um grupo, mas quando saiu da última curva fez contato com outra moto e caiu.
Bendsneyder deslizou por cima da linha de chegada, logo atrás de sua KTM e acabou não sendo classificado no resultado final da prova.
A Comissão de GPs também procurou esclarecer as regras sobre pilotos que podem voltar a uma corrida interrompida após um acidente.
Os regulamentos agora afirmam:
“No momento em que a bandeira vermelha é exibida, os pilotos que não estiverem competindo ativamente na corrida não serão classificados.”
A corrida final da temporada de 2018 da MotoGP em Valência foi marcada por uma bandeira vermelha devido às condições meteorológicas, e apenas 16 pilotos foram autorizados a participar da relargada – incluindo Bradley Smith, que caiu mas chegou aos boxes cinco minutos após a bandeira vermelha.
“Para efeitos dos regulamentos que cobrem este assunto, ‘ativo’ e ‘competindo ativamente’ são definidos como o piloto que está na pista, ou tentando consertar/religar sua moto para voltar à pista ou retornar ao pit lane”, disse a decisão.
“Os Comissários da MotoGP e da FIM serão os únicos a julgar se um piloto está a competir ativamente e tais julgamentos não estão sujeitos a recurso.”
Por fim, uma data de expiração será agora anexada aos pontos de concessão de cada fabricante na MotoGP. Eles serão anulados “no aniversário de dois anos” de quando eles forem ganhos.
Atualmente, isso aplica-se apenas à KTM, que conseguiu o primeiro ponto dos seis necessários para perder concessões com o pódio de Pol Espargaró em Valência.
FONTE: MOTORSPORT