A piloto espanhola está prestes a enfrentar o seu décimo Rally Dakar como piloto oficial da GasGas, com o principal objetivo de terminar a prova, também pela décima vez.
“É uma grande mudança. A GasGas juntou-se ao grupo KTM e é uma honra para mim ser escolhida como embaixadora da marca. É uma grande oportunidade para mim e acho que no futuro posso contribuir com projetos muito interessantes”.
Desde que Laia Sanz quebrou a barreira do décimo lugar alcançado por uma mulher no ranking geral do Rally Dakar em 2015, superar essa marca tornou-se seu objetivo. Na edição 2020, a piloto da GasGas estará focada em alcançar essa marca que permanece no seu horizonte.
“O primeiro objetivo é chegar à meta”, afirma Laia Sanz. “Terminar um Dakar nunca é fácil e, felizmente, fui capaz de o fazer em todas as edições em que participei. Espero o mesmo deste ano, embora também gostasse de obter um bom resultado e continuar na linha dos últimos anos”.
Lembrando que Sanz ficou fora de quase toda a temporada de 2018 e colocou em risco sua participação no Dakar 2019 depois de contrair febre Q combinada com o vírus Epstein-Barr. Apesar de não estar totalmente recuperada, terminou na 12ª posição, igualando a sua segunda melhor classificação naquele que é o rally mais difícil do mundo.
“Nem quero lembrar de como estava há um ano atrás. Foi o pior momento não só da minha carreira, mas também da minha vida. Não valorizamos a nossa saúde até que algo nos acontece. Passei um mau bocado, também psicologicamente, porque não estou habituada e ter de ir do sofá para a cama e da cama para o sofá durante meses… Foi muito difícil”, relembra a piloto catalã.
Laia Sanz, também apelidada de “Rainha do Dakar”, é, normalmente, pouco otimista antes das provas e o Dakar não é exceção.
“É difícil para mim prever o resultado, porque temos um Dakar que é totalmente desconhecido para todos. Será certamente o ano com o nível mais alto. Quando vejo a lista de inscritos é um pouco difícil pensar que posso terminar no top 15, mas isso acontece um pouco todos os anos”, explica Laia Sanz.
FONTE: MOTOSPORT