A Honda surpreendeu a todos do circo da MotoGP ao anunciar a saída de Dani Pedrosa e a contratação de Jorge Lorenzo.
DANI PEDROSA
Diz a lenda que tudo tem um fim e é isso mesmo que irá suceder na relação entre Dani Pedrosa e a Honda. Após 13 temporadas, o mais longo vínculo na atual MotoGP, chegará ao fim no final de 2018 conforme foi anunciado, em comunicado oficial da Honda Racing Corporation.
“Quero agradecer à Honda por todos estes anos de sucesso. Foi um período em que cresci não só como piloto, mas também como pessoa. Sempre terei a HRC no meu coração, mas na vida precisamos de novos desafios e este é o tempo de mudar”, disse o piloto de Sabadell.
Yoshishige Nomura, presidente da HRC, também pronunciou-se sobre esta decisão.
“Quero agradecer ao Dani por todo o seu trabalho e expressar a minha gratidão por estas duas décadas de trabalho em conjunto. Desejo sucesso e a melhor das sortes ao Dani”.
Recorde-se que a ligação de Dani Pedrosa à Honda já vem desde os tempos das 125cc e 250cc. onde foi campeão do mundo em ambas as categorias. na MotoGP, onde já venceu 31 corridas, faltou o título mundial que não chegou por um ou outro motivo.
Expectativa agora para saber qual o rumo que o piloto espanhol, atualmente com 32 anos, dará à sua carreira.
JORGE LORENZO
Ontem, ao fim da tarde, o rumor ganhou muita força, hoje logo bem cedo pela manhã, através de um comunicado oficial da Honda Racing Corporation, chegou a oficialização do acordo.
A Honda contratou Jorge Lorenzo, ainda piloto da Ducati, num contrato que terá a extensão de dois anos. Lorenzo tomará assim o lugar de Dani Pedrosa, que nos últimos 13 anos esteve ligado à marca nipónica.
Para Jorge Lorenzo, que tem atualmente 31 anos, este será provavelmente o seu último grande desafio da carreira, depois da passagem não muito bem sucedida pela Ducati. O piloto tentará a partir de 2019 igualar o feito de Eddie Lawson, que foi o último piloto a vencer por três construtores diferentes na classe maior.
Cai assim por terra a ideia de Jorge Lorenzo regressar à Yamaha, ainda que através de uma equipa-satélite, que tinha ganho muita força nas últimas semanas. A chegada de Jorge à Honda abre também a possibilidade de este deixar o longo patrocínio com a Monster Energy, pois como é sabido a Honda está ligada contratualmente a outra marca de bebidas energéticas, no caso a Red Bull.