Edição deste ano da prova será em estilo rally e terá 140 km de trilhas ao longo de dois dias
O Hard in Help é uma das provas mais tradicionais do calendário da HEBS, a Hard Enduro Brasil Series, e neste ano terá algumas novidades. Desta vez a prova não será realizada no formato de circuito, mas sim, em linha, com os pilotos partindo de Socorro (SP) no sábado (4) e chegando a Monte Alegre do Sul (SP), onde a prova pernoita; no domingo, a prova faz o caminho contrário, terminando em Socorro.
“Serão 70 km por dia de muitas trilhas e quem participar, vai se divertir”, acredita Vincenzo Barbagallo, um dos organizadores do campeonato.
Após vencer as duas edições passadas da prova, Rígor Rico está curioso para o que vai encontrar neste ano.
“Esta promete ser uma prova muito legal e o formato em linha e a largada em estilo Le Mans, com os pilotos correndo para as motos, vão apimentar ainda mais a disputa”, prevê o bicampeão brasileiro que compete na categoria Gold.
“Esta edição tem tudo para ser considerada a melhor prova do ano”, acredita Ripi Galileu. “O terreno será bastante diversificado, com subidas em trilhas úmidas, muitas raízes, pedras e trechos de matas, então, tende a ser um grande desafio para todas as categorias”, espera o piloto que também compete na categoria Gold.
Apontado como uma das revelações da modalidade, Eduardo Furtado venceu a categoria Bronze nas duas provas que participou este ano (abertura do HEBS e abertura do Brasileiro de Hard Enduro), mas espera encontrar uma prova bastante desafiadora neste final de semana.
“O Hard in Help é famoso por ser uma prova dura mas procurarei manter a tranquilidade para não cansar tanto e assim, fazer uma prova equilibrada e sem erros”.
Para Luís Brunatto, a edição de 2018 do Hard in Help foi “a prova mais difícil da temporada” e diante das novidades deste ano, espera enfrentar desafios ainda maiores.
“Esta é uma etapa bastante aguardada por nós, pilotos, e estou bastante ansioso para disputá-la, já que vai exigir bastante da gente e dos nossos equipamentos”, analisa o piloto de Brasília (DF), que compete na categoria Silver.
5 meses de preparação
De acordo com Vincenzo Barbagallo, os preparativos para esta edição da prova começaram há cerca de 5 meses, sendo que nos últimos 4, os trabalhos em torno de sua realização aconteceram todos os finais de semana.
“Os track managers chegavam a sair de casa às 6h30 e só retornavam às 21h”, revela, para acrescentar: “Imagina o que é sinalizar 140 km de prova!”.
A terceira edição do Hard in Help será disputada nas categorias Gold, Silver, Bronze, Duplas e Nacional e segundo Vincenzo, os ponteiros da categoria Gold deverão concluir cada um dos dias de prova 5 horas após terem largado; já os líderes das demais categorias devem concluir cada um dos dias com 4 horas de prova.
FONTE: Black Pepper Mídia – FOTO: The X Rider