A Enérgica EGO Corsa foi a moto eleita para o Mundial de Moto E que inicia na próxima temporada de 2019 inserida na programação e nas provas da MotoGP organizadas pela FIM e pela Dorna.
A Energica EGO Corsa está especialmente preparada para a competição e tem uma potência equivalente a 160cv e um torque praticamente constante de 200Nm, o que garante uma aceleração dos 0 aos 100Km/h em menos de 2.8s atingindo uma velocidade máxima de 270Km/h.
A Energica EGO Corsa não tem câmbio ao contrário do protótipo KYMCO SuperNEX e a aceleração é progressiva e muito rápida, conseguida apenas através do acelerador eletrônico que pode ser regulado na desaceleração e na frenagem regenerativa.
A Energica de competição conta com uma bateria especial com 50% mais de potência e capacidade que a versão normal sendo mais leve e de menores dimensões. A aerodinâmica da moto foi também ajustada para a competição.
A EGO Corsa pesa cerca de 260 Kg e conta com freios Brembo e suspensões Ohlins assim como rodas Marchesini e pneus da Michelin e todas as motos que irão competir no Mundial de Moto E serão obviamente idênticas.
As baterias serão carregadas pelo patrocinador do mundial MotoE, a empresa ENEL, que irá providenciar um carregador especial para cada equipe/moto.
As provas do mundial de MotoE decorrerão apenas em circuitos europeus com o seguinte calendário:
Circuito de Jerez 5 de Maio
Circuito de Le Mans 19 de Maio
Circuito de Sachsenring 7 de Julho
Circuito da Austria 11 de Agosto
Circuito de Misano 15 de Setembro
( 2 corridas )
As corridas serão disputadas em 8 ou 10 voltas dependendo da extensão de cada circuito devido obviamente à curta autonomia das baterias.
Neste momento existem já formadas equipes de topo que inclusivamente participam no Mundial de MotoGP como a Tech 3, a Pramac Racing, a LCR Team, a Esponsorama Racing, a Pons Racing, a Dyanvolt Intact e a SIC58 Squadra Corse, cada uma com 2 motos.
Os pilotos são quase todos nomes conhecidos como Sete Gibernau, Nico Terol, Maria Herrera, Alex de Angelis, Randy de Puniet, Bradley Smith, Eric Granado entre outros. Os tempos realizados na pré-temporada no circuito de Jerez demonstram que a MotoE são cerca de 3 segundos mais lentas que as Moto3 o que acaba por ser normal numa categoria recente onde o peso da mota penaliza obviamente o seu desempenho realidade que irá certamente evoluir.
FONTE: MOTO+