A notícia passou despercebida ao mundo motociclistico, mas a verdade é que, durante o Frankfurt Auto Show 2017 (que aconteceu á cerca de uma mês), o presidente do Volkswagen Group, Matthias Muller, afirmou que a marca alemã tem planos para eletrificar toda a sua linha de veículos até 2030. E não se referia apenas às marcas automóveis.
Mais tarde, o assessor de imprensa da marca revelava que o projeto denominado Roadmap-E, tem a seguinte meta:
“disponibilizar até 2030, pelo menos uma versão elétrica de cada um dos seus 300 modelos, numa ação transversal a todas as marcas do grupo“
Universo que, além da Lamborghini, Audi, Volkswagen e Porsche, se integra também a Ducati, que apesar de ao longo do ano ter estado sujeita a rumores de uma eventual venda, já foi confirmada pela casa mãe a não intenção de se desfazer da marca de Bolonha.
Entretanto, Claudio Domenicali, o representante máximo da Ducati, declarou durante a apresentação do novo motor Desmosedici Stradale:
“A Ducati terá motores elétricos, mas por enquanto vamos podendo apreciar motores excitantes como este fantástico V4!”
Provavelmente a pensar no desgosto que iria dar aos fãs da marca de Borgo Panigale, Domenicale já tinha, em outras ocasiões, manifestado o seu pouco interesse no tema dos motores elétricos, tendo inclusivamente referido que achava a tecnologia interessante, mas ainda pouco imprópria para ser adaptada a uma moto.
No entanto, com o alucinante avanço da tecnologia das baterias, e com a crescente oferta elétrica no mercado de automóvel, vai havendo cada vez menos desculpas…
FONTE: ANDAR DE MOTO