A adrenalina tomou conta da Segunda Etapa do Campeonato Amazonense de Motocross, que aconteceu no domingo (22), na pista montada na estrada da Vivenda Verde, no Tarumã, Zona Oeste de Manaus. Segundo a organização do evento, a Bananacross Eventos Off Road, cem atletas participaram da competição, que contou com as seguintes categorias: Kids (4 a 6 anos), Nacional A, Nacional B, Nacional C, Intermediária, Máster, MX importadas.
João Nicácio foi o grande campeão da categoria Nacional C (230c). Apesar de apresentar técnica apurada, João iniciou no esporte somente no ano passado, e sonha alto.
“Eu treinava numa moto menor, mas agora comecei a competir de verdade, e espero continuar assim, vencendo”, disse.
João disse que se preparou bastante para essa etapa do Campeonato Amazonense.
“Pra essa competição, eu treinei direto aqui na pista do Tarumã, somente com a ajuda dos meus amigos, que já treinam há mais tempo, e eles me deram vários toques”, disse ele.
Pedrinho ‘Coari’, de somente 10 anos de idade, foi o campeão da categoria Intermediária e, após a linha de chegada, ele nem desceu da moto, e já foi competir por outra categoria, a MX1, e também subiu ao pódio, na terceira colocação.
“Foi muito cansativo fazer duas provas na sequência, isso só é possível com muita dedicação ao esporte mesmo e preparo físico, que é fundamental pra ser rápido”, contou Pedrinho, que procura fazer academia e cuidar da alimentação para chegar com bom preparo às provas.
Ele afirma que gosta de participar de várias categorias para sempre crescer no esporte.
“Gosto de competir com pilotos de vários níveis, de me testar com pilotos mais fortes para pegar um preparo melhor, e evoluir cada vez mais”.
Cornélio Braga é o responsável pela equipe da Associação de Motocross de Coari, da qual Pedrinho faz parte. Para ele, o ideal é que continuem havendo competições para que o esporte cresça.
“O motocross é um esporte que está se espalhando no Estado todo, e acho que o Amazonas ainda tem que batalhar muito pra gente chegar ao nível dos atletas no restante do país”, destaca ele.
Não apenas atletas de Coari participaram da competição, mas pilotos de vários municípios do Amazonas estiveram fazendo altas manobras na pista do Tarumã.
Para o realizador do evento, Douglas Amaral, o ideal é que o motocross chegue a todo o Estado.
“Todas as categorias estão com brigas do começo ao fim, com bom nível técnico, pilotos vindos de todo o Estado; ainda queremos fazer um campeonato em todo o Estado do Amazonas, este ano ainda teremos etapas em Manaquiri, no Careiro Castanho, em Manacapuru, Rio Preto da Eva, mas ainda precisamos de mais apoio para irmos mais longe, e acredito que vale a pena apoiar esse esporte, que é tão bonito, tem uma plástica legal”, destaca Douglas.
Além dos pilotos de Manaus, participaram da segunda etapa da competição atletas de Eirunepé, Coari, Tefé, Borba, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Manacapuru, Manaquiri, Careiro Castanho e Altazes.
O último campeonato amazonense de Motocross havia sido realizado em 2011
Até 2011, as competições de motocross no Estado eram realizadas pela Federação de Motociclismo do Amazonas (Femoam). Nos anos seguintes, as competições da modalidade ‘off road’ deixaram de acontecer, para retornar agora, com a participação de 100 pilotos. Esse ano, com uma nova roupagem, os eventos off road estão sendo realizados pela Bananacross Eventos, com a supervisão da Femoam, que garante que o evento tenha toda a segurança necessária aos atletas.
RESULTADOS
Categoria F-65CC
1º – Júlio Cezar
2º – Icaro Gabriel
3º – Cesar Filho
Categoria Nacional C
1º – João Nicacio
2º – João Zen
3º – José Lucinaldo
Categoria Master
1º – Saulo Garcia
2º – Ronaldo Jorge
3º – Aldomir Zanella
Categoria 50 CC
1º – Yago Miranda
2º – Elito Neto
3º – Icaro Gabriel
Categoria Nacional B
1º Wemerson Oliveira
2º Paulo Kummer
3º Carlos Eduardo
Categoria Intermediária
1º – Pedrinho Coari
2º – Aldomir Zanella
3º – Ronaldo Jorge
Categoria Nacional A
1º – Tino Bala
2º – Kurt Rocha
3º – Vinicius Freire
Categoria Importada Pro
1º- Antonio Mello
2º – Pedrinho Coari
3º – Gabriel Caiam
FONTE: A CRÍTICA