BRASILEIRO DE MOTOCROSS: Antiga e nova geração marcam primeiro dia de competições




Está encerrado o primeiro dia de competições no Motódromo de Fepasa, palco da 4ª etapa do Campeonato Brasileiro de Motocross 2020. Quatro das nove categorias foram para as pistas neste sábado (21) em busca do troféu e de mais pontos na tabela.

Durante a tarde, o mesmo circuito percorrido pelos mais experientes serviu de palco para a nova geração. Guilherme Bresolin (*23:56.914), 13 anos, foi o grande campeão da categoria MX2JR. O piloto da Yamaha Racing não largou tão bem quanto seu adversário,Gabriel Andrigo (*24:00.342), 15 anos, da KTM.

Mas o rapaz, que passou o início da prova na carona do líder, fez uma ultrapassagem genial após frear por dentro da curva e tomou a primeira posição.

Fiz a corrida com muita tranquilidade. Soube a hora de ultrapassar, os momentos que não pude errar. Depois foi só administrar a corrida, diz.

Esta foi a primeira vez no ano que Bresolin subiu ao lugar mais alto do pódio. Diferente de Alencar Krefta (*21:23.720), de 50 anos. O piloto da Yamaha Racing venceu a categoria MX5 em uma disputa acirrada com o segundo colocado, Marco Muller (*21:44.595), também da Yamaha.

Apesar da diferença grande no final, eles a ficar 859 milésimos de distância um do outro.

Essa pista é bem natural, tem o estilo antigo do motocross, com descida forte, bastante canaleta, e sempre andei bem neste estilo de pista, fala.

Sobre os destaques da nova geração, Krefta deixa um recado.

Tem que deixar o celular de lado. A criançada está mais inteligente, mas para pilotar tem que trabalhar muito. A gente ajuda eles o máximo possível, para que se machuquem menos, finaliza.

MX4 e MXF

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Outras duas categorias disputaram provas oficiais. Na MX4, o grande nome foi Willian Guimarães (*20:18.468), da Pró-Tork. Depois dele vieram Walter Tardin (*20:36.003), da Honda Racing, e Luiz Fernando Orlando (*20:39:043), da GP1 Kawazaki.

No feminino, a mineirinha Mariana Balbi (*20:16.205), da Pró-Tork, manteve a invencibilidade e colocou a mão no troféu. Isso porque Maiara Basso (*21:20.293), da Yamaha Racing, que se saiu bem nos treinos, cometeu uma sequência de erros que a deixaram para trás. Depois dela veio Larissa Laira (*22:26.180), também da Yamaha.


FONTE: CBM – FOTO: Tiago Lopes/Show Radical