AMA SUPRCROSS: Os novatos da região oeste




Enquanto Nichols, Craig, Lawrence e os outros pilotos da Costa Leste vão descansar depois de sete corridas seguidas, a Costa Oeste vai entrar em ação neste sábado, 20 de março, em Orlando.

Esta divisão contará com grandes nomes como Justin Cooper, Jeremy Martin e Jordon Smith entre muitos outros carregados de experiência. Mas ao contrário do Leste, o gate contará com um total de seis estreantes prontos para fazer bonito no Supercross. Confira!

STILEZ ROBERTSON – ROCKSTAR ENERGY HUSQVARNA

O novo compromisso da Rockstar Energy Husqvarna com seus pilotos tem se fortalecido desde sua passagem pelas divisões amadoras, onde sua despedida do Loretta Lynn lhe valeu o prêmio AMA Nicky Hayden Horizon por seu desempenho durante a semana de competição na corrida amadora mais importante do mundo . Lá, conquistou o campeonato nas categorias 250 Pro Sport e Open Pro Sport. Semanas depois, em sua estreia no Pro Motocross, ele conseguiu andar entre os dez primeiros apenas na segunda rodada com 12-7 para terminar em oitavo no geral. Isso foi seguido por um décimo quarto e um par de décimos terceiros nas duas datas subsequentes. Infelizmente uma lesão não o permitiu continuar a competir nas etapas restantes. Quanto à sua experiência no Supercross, seu primeiro contato com um circuito de Supercross real remonta a 2016, quando conquistou o campeonato Supermini na Copa Monster Energy.


JARRETT FRYE & NATHAN THRASHER – STAR RACING YAMAHA

 Se houve uma equipa que não poupou contratações foi, sem dúvida, a Star Racing Yamaha. Com um total de seis pilotos na classe 250, é a maior estrutura oficial da categoria. Dois deles são novatos Jarrett Frye e Nathan Thrasher. Frye foi uma das surpresas do Pro Motocross ao ser convocado para sua estreia nos últimos quatro testes. Começando com dois 14o. lugar nas baterias de Spring Creek, ele terminou com a moral alta e grandes expectativas quando nas últimas duas provas ele foi o nono (9-10) e o sexto (8-6), resultados mais do que aceitáveis ​​em apenas quatro corridas. Thrasher era o último homem a bordo da equipe. A priori, ele era esperado para competir pela equipe da Troy Lee Designs KTM, onde havia forjado toda sua carreira amadora. No entanto, isso não poderia ser possível, pois a mudança da marca KTM para GasGas estava surgindo na estrutura e o nome Thrasher não estava na agenda. Felizmente, ele encontrou um lugar na Star Racing. Seus resultados na breve passagem pelos dois últimos eventos do Pro Motocross são reduzidos a um décimo terceiro e décimo primeiro lugar, respectivamente.

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CARSON MUMFORD – FXR HONDA CHAPARRAL

Se Thrasher estava prestes a ficar sem suporte oficial dias após sua estreia, o caso de Carson Mumford é um pouco mais complicado. Em 2015, aos 13 anos, assinou contrato com a Geico Honda que abrangia o resto da sua campanha de amador e os primeiros anos como profissional. Quando chegou o dia da passagem para o profissional, a equipe Geico anunciou o fechamento de suas portas, então Mumford só teve que se contentar com o campeonato Pro Motocross sob a tenda Geico Honda. Seu relacionamento com a Honda continua, agora com a equipe satélite FXR Chaparral. No Pro Motocross ele conseguiu quatro primeiros dez, com um nono na Fox Raceway sendo seu melhor resultado geral.


SETH HAMMAKER – MONSTER ENERGY PRO CIRCUIT KAWASAKI

A nova cara da equipe de Mitch Payton é um dos nomes no círculo dos vencedores na categoria All-Star da Monster Energy Cup. Em 2017, o Hammaker conquistou o primeiro lugar dominando os dois Main Events. O pódio, curiosamente, foi preenchido por Jo Shimoda e Pierce Brown, respectivamente, dois pilotos já profissionais há um ano.

 

 

 

 


TY MASTERPOOL – GÁSGÁS PRIVADO

O motivo de um piloto da estatura e talento da Masterpool não ter sido levado em consideração por nenhuma equipe oficial ou satélite, pode ser devido ao quão propenso ele é a lesões, mas ainda nenhuma das sofridas até agora foram impedimentos para demonstrar o natural velocidade que possui. Masterpool carece de experiência AMA Supercross. Sua estreia no Pro Motocross 2019 foi cheia de flashes de velocidade encantando muitos fãs. Mais tarde, em 2020, ele declarou que ainda não estava pronto para começar no Supercross, então pulou o campeonato inteiro e apostou tudo em mais uma campanha do Pro Motocross. Infelizmente, uma lesão no joelho sofrida na pré-temporada não o permitiu competir novamente até a quarta e quinta rodadas realizadas no mesmo palco do Red Bud. Lá estava 4-13 nas quatro baterias correspondentes. Dias depois, durante o treinamento, ele sofreu novamente uma lesão que terminou com uma campanha de apenas duas corridas em um ano inteiro. Agora como piloto privado em seu próprio programa com a GasGas, ele buscará reconstruir sua carreira e suas primeiras vitórias no Supercross

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HARDY MUÑOZ – SOLITAIRE YAMAHA

Por fim, o jovem chileno conseguiu fechar um contrato para aquele que será seu primeiro ano no Supercross. Muñoz foi uma surpresa em 2019 quando foi coroado campeão do Loretta Lynns na categoria mais competitiva de todas, o 250 Pro Sport. Hardy venceu pilotos como Jett Lawrence, Jo Shimoda e Carson Mumford, entre outros, em conjunto com sua própria equipe privada e patrocinadores pessoais. Mesmo assim, nenhuma oferta veio para ele e ainda embarcou no 2020 Pro Motocross (ainda privado), onde terminaria entre os 15 primeiros na maioria das corridas. Seu melhor resultado foi 17-12 nas baterias para um 14º geral no Ironman. Muñoz tem treinado na Flórida ao lado de vários pilotos de alto nível, incluindo o campeão AMA Supercross 2018, Jason Anderson.


GERHARD MATAMOROS – KTM MTF

Matamoros é um verdadeiro guerreiro. Hondurenho, iniciou o caminho de seu sonho de se tornar piloto profissional após conquistar diversos títulos em seu país. Durante sua passagem pelos campeonatos amadores mais importantes dos Estados Unidos, ele era um nome entre os cinco primeiros nas categorias da divisão B. Em 2019 ele se despediu da fazenda Loretta Lynn com a quarta colocação no 450B (5-8- 4) e um 8º na 250B (10-14-11). Um ano depois veio sua estreia no Pro Motocross para se tornar o primeiro hondurenho a fazer história ao colocar a bandeira de seu país na linha de partida do nacional de motocross norte-americano. Agora será sua vez de fazer o mesmo no Supercross, quando fincar sua bandeira entre os 22 primeiros em um Evento Principal.


FONTE: MX1ONBOAD – FOTO: DIVULGAÇÃO

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