Darian Sanayei está prestes a terminar um ano cheio de problemas físicos. O piloto sofreu uma lesão no joelho e sentiu os efeitos duradouros do vírus Epstein-Barr durante todo o Campeonato Mundial de Motocross de 2019. Sanayei terminou sua melhor prova da temporada, o MXGP da França em 26 de Maio, na nona posição depois de ter terminado 10-13. No entanto, o piloto de 23 anos vai ser forçado a abandonar a classe MX2 no próximo ano.
Esta situação deve-se ao fato de já ter atingido o limite de idade da classe. Porém, o piloto não está totalmente focado na classe MXGP para 2020, uma vez que quer voltar para casa (Estados Unidos) para competir no Monster Energy AMA Supercross Championship e no Lucas Oil AMA Pro Motocross Championship.
Competindo na Europa há quatro anos e nos GPs há três anos, Sanayei pretende começar a treinar para o próximo ano muito brevemente.
“Ainda não está tudo acertado, mas provavelmente acho que no próximo ano vou correr supercross, por isso tenho de ficar a par das novidades. Se tudo correr bem e eu estiver à altura, então acho que vou tentar fazê-lo. O plano é fazer o Paris Supercross e também acho que vou fazer o Aus-X Open Supercross e a Nova Zelândia. Quero fazer alguns deles para tentar ficar mais confortável na modalidade”.
Lembramos que o piloto americano já tem contrato com a equipe em que está atualmente para correr na 450.
“Para o próximo ano na Europa, tenho um acordo na classe 450 com a minha equipe, a Bike It DRT [Dixon Racing Team]. No entanto, acabo de sair de um ano mau na 250 com Epstein-Barr e a não ser capaz de treinar nem nada e não ter bons resultados… Não quero continuar a fazer isso. Eu já não quero viver na Europa. Estou bastante entusiasmado para tentar fazer com que as coisas aconteçam na América. A minha equipe da Europa vai ajudar-me um pouco e acho que vou fazer supercross”.
Sanayei explicou ainda quais são exatamente os seus planos para os próximos tempos.
“Vou tentar fazer a minha própria equipe de Supercross. O meu plano principal seria estar na frente no supercross e entrar numa boa equipe. Sim, aqui no sul da Califórnia as pistas de teste, pistas de treino, pistas livres para todos estão muito ocupadas e vão continuar assim até que as temporadas de 2020 comecem novamente no Angel Stadium, nas proximidades. Eu não quero dizer isso da maneira errada, mas os pilotos das equipes podem se machucar ou ficar doentes ou o que quer que seja. Se uma equipe precisar de ajuda, eu vou lá estar. Claro que eu não quero que ninguém se lesione. Porém, sabemos que isto acontece neste esporte e haverá durante o ano uma ou duas vagas disponíveis numa boa equipe. Por isso, só preciso de ter a certeza de que estou na posição certa se essa oportunidade surgir”.
Quando à mudança para o supercross, apesar de ainda não ter nada certo o piloto mostra-se confiante.
“Para mim, ir para a Europa não era algo que tivesse planejado para toda a minha carreira. Foi algo que surgiu e eu acabei por olhar para o projeto a longo prazo. Sinto que me ajudou e me deu mais experiência. Agora terei de enfrentar outra transição, só que desta vez de volta aos Estados Unidos. Funcionou da primeira vez, espero que funcione da segunda vez também”.
FONTE: MOTOSPORT