Piloto italiano diz que pensou em “conflito de interesses” quando costurou acordo para que Ramon Forcada fosse chefe de mecânicos de Morbidelli na Yamaha
Depois de uma decepcionante primeira temporada de MotoGP para Franco Morbidelli devido ao baixo nível de desempenho da Marc VDS Honda, o campeão mundial de Moto2 de 2017 enfrentará seu segundo ano na categoria rainha dando o salto para a nova equipe da Petronas-Yamaha.
O ítalo-brasileiro terá como chefe de mecânicos Ramon Forcada, que trabalhou com Jorge Lorenzo em seus três títulos mundiais e com Maverick Viñales na Yamaha em 2017 e 2018.
Sobre esta união, Valentino Rossi falou nesta semana no programa de rádio italiano Radio DeeJay.
Rossi, que toma conta da carreira de Morbidelli via VR46 Academy desde que o romano perdeu o pai, admitiu na entrevista que ele pediu pessoalmente que Forcada – que não iria ficar com Viñales em 2019 na equipe oficial – estivesse com Franco.
“Para Morbidelli, trabalhamos para ter Ramón Forcada como seu chefe técnico, que é uma pessoa que conhece a M1 na ponta dos dedos. A ponto de eu pensar se não era algo que entraria em conflito de interesses comigo…”, disse ele.
Na VR46 Academy, Rossi disse que “os mais fortes neste momento são Morbidelli e Francesco Bagnaia, que correrão na MotoGP no próximo ano”.
Outro dos que está se fortalecendo na VR46 é o irmão de Rossi, Luca Marini, que no ano passado venceu sua primeira corrida na Moto2.
“O ano passado foi muito forte, ele cresceu muito como piloto na segunda metade da temporada, estava indo bem na moto, fez pódios, duas poles e venceu a corrida na Malásia”, lembra Valentino.
“Eu chorei um pouco”, ele reconheceu. “Eu realmente gosto de ajuda-lo.”
Marini estará em 2019 na Moto2 com a Sky VR46, mas ninguém duvida que ele possa fazer o salto para a MotoGP em 2020, e Rossi foi perguntado se ele poderia seu irmão subir para a categoria rainha.
“Quem sabe? Se ele estiver andando bem, poderíamos correr juntos na MotoGP”, reconheceu ‘Il Dottore’, que prevê a possibilidade de continuar a competir após 2020, quando termina seu contrato atual com a Yamaha.
Mas só se tiver uma moto competitiva.
FONTE: MOTORSPORT