Valentino Rossi ainda é o grande ídolo da maioria dos fãs de MotoGP. A cor amarela predomina nas arquibancadas dos circuitos, mesmo na Espanha – país dos seus principais rivais. Por trás dos boxes da equipe, há sempre uma multidão à espera do italiano.
O entusiasmo por Rossi se transformou em fanatismo há dois anos e meio, quando o italiano e Marc Márquez viveram o episódio controverso de Sepang. Na última corrida daquele ano, em Valência, o espanhol precisou de segurança adicional e passou a questionar se os fãs do #46 podiam representar um perigo, algo que foi demonstrado não era assim.
Sobre este assunto, falamos com Stefan Bradl, um piloto que estava no MotoGP quando tudo aconteceu e ele se lembra bem.
“Algo aconteceu lá (risos)”, lembra o alemão. “Este esporte geralmente é limpo, e o incidente de Sepang não foi o melhor momento ou a mais bela manobra, mas as emoções na corrida são difíceis de controlar e, no final, o público viu o que eles queriam ver”, disse Bradl ao Motorsport.com alemão.
“As arquibancadas ficam manchadas de amarelo em 95% dos circuitos e em qualquer lugar você pode ver #46.”
“As emoções quando Rossi ganha não são comparáveis às emoções quando Márquez vence, ou Dovizioso”, explica ele. “Ele é um esportista como Roger Federer, que ainda é um jogador de tênis muito especial, embora atualmente ele não seja mais o número 1”, ele compara.
“A presença de Rossi na pista é especial, é capaz de polarizar toda a atenção, e nem todos os pilotos têm essa qualidade”, afirma Bradl, que enfrentará em 2018 um novo papel como piloto de teste da equipe oficial da Honda na MotoGP e com isso, pode disputar alguma prova como convidado nesta temporada.
FONTE: MOTOPORT