Nada se compara à emoção de uma vitória de Rossi




Valentino Rossi ainda é o grande ídolo da maioria dos fãs de MotoGP. A cor amarela predomina nas arquibancadas dos circuitos, mesmo na Espanha – país dos seus principais rivais. Por trás dos boxes da equipe, há sempre uma multidão à espera do italiano.

O entusiasmo por Rossi se transformou em fanatismo há dois anos e meio, quando o italiano e Marc Márquez viveram o episódio controverso de Sepang. Na última corrida daquele ano, em Valência, o espanhol precisou de segurança adicional e passou a questionar se os fãs do #46 podiam representar um perigo, algo que foi demonstrado não era assim.

Sobre este assunto, falamos com Stefan Bradl, um piloto que estava no MotoGP quando tudo aconteceu e ele se lembra bem.

“Algo aconteceu lá (risos)”, lembra o alemão. “Este esporte geralmente é limpo, e o incidente de Sepang não foi o melhor momento ou a mais bela manobra, mas as emoções na corrida são difíceis de controlar e, no final, o público viu o que eles queriam ver”, disse Bradl ao Motorsport.com alemão.

“O motociclismo é um esporte individual, é um homem contra o outro, e a relação entre os pilotos nem sempre é uma boa amizade”, diz o campeão da Moto2 de 2011, que esteve na categoria rainha entre 2012 e 2016.

“As arquibancadas ficam manchadas de amarelo em 95% dos circuitos e em qualquer lugar você pode ver #46.”

“As emoções quando Rossi ganha não são comparáveis às emoções quando Márquez vence, ou Dovizioso”, explica ele. “Ele é um esportista como Roger Federer, que ainda é um jogador de tênis muito especial, embora atualmente ele não seja mais o número 1”, ele compara.

“A presença de Rossi na pista é especial, é capaz de polarizar toda a atenção, e nem todos os pilotos têm essa qualidade”, afirma Bradl, que enfrentará em 2018 um novo papel como piloto de teste da equipe oficial da Honda na MotoGP e com isso, pode disputar alguma prova como convidado nesta temporada.


FONTE: MOTOPORT

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